A partir de uma busca pela memória gráfica no centro de Belo Horizonte, por acaso se encontra uma memória atual — elementos que estão presentes em infinitas esquinas, paredes e frestas da cidade.
O projeto consiste na observação e no levantamento de questões sobre algo que é deixado de lado, um design morto, desprezado, que é efêmero. Algo que é muito abundante na prática mas que na teoria é pouco visto e falado.
O objetivo deste é compilar impressos em um livro, “imortalizando-os”. Através de uma nova percepção sobre esses materiais, passei a colher, catar, arrancar, separar, comprar, fotografar, documentar e digitalizar com o objetivo de colocá-los em um outro “patamar”. Inseri-los em um formato que normalmente se coleciona, se guarda, se folheia — com toda atenção e paciência que se pode ter.
Nas páginas é possível observar a sobreposição, o caos e muitas vezes o vazio. A maneira como a informação é difundida nos grandes centros e em poucos segundos substituída por uma nova informação. 

Impresso em papel offset, 200 págs., 29,7 × 21 cm
Projeto de conclusão do curso de Design da UFMG, 2021. Orientação de Wellington Cançado.
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